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Cobertura do Evento de Lancamento da BBOM

Apresentação Amaury Jr -REDE TV

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BBOM na Rede Globo ! Sucesso !

 

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 Veja Abaixo o que é SINIAV 

Não há como dizer que o trânsito nas principais cidades do país não é um problema.

Congestionamentos são apenas o mais visível deles, existe ainda uma grande de

gama de falhas no sistema de transporte que representa a falta de segurança no

envio de cargas, filas em pedágios e roubos de veículos particulares.

 

Pensando nisso, o DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) está começando

a colocar em prática o novo SINIAV - Sistema de Identificação Automática de Veículos.

Este sistema será responsável por uma série de vantagens para todos aqueles que

constituem os tráfegos de veículos das metrópoles brasileiros.

 

De uma maneira bastante resumida: trata-se de um projeto que irá colocar chips

eletrônicos em veículos para que possam ser identificados eletronicamente por antenas

dispostas nas cidades.

Estas antenas irão enviar os dados para centrais de processamento e verificar a

situação do veículo analisado.

 

Neste artigo iremos explicar quais são as reais funcionalidades conseguidas com

esta nova tecnologia.

Aproveite também para saber, com mais detalhes, como funciona o SINIAV e

quais são as vantagens do sistema sobre o atual modelo de gerenciamento de trânsito

brasileiro.

 

Sistema de Identificação Automática de Veículos

Resolução 212 de 13 de novembro de 2006 contém as seguintes considerações

para a utilização deste novo padrão de fiscalização:

 

1)“Considerando a necessidade de empreender a modernização e a adequação

tecnológica dos equipamentos e procedimentos empregados nas atividades de prevenção,

fiscalização e repressão ao furto e roubo de veículos e cargas”; e

 

2) “Considerando a necessidade de dotar os órgãos executivos de trânsito

de instrumentos modernos e interoperáveis para planejamento, fiscalização e gestão

do trânsito e da frota de veículos”.

 

Esses são os principais fatores considerados pelo DENATRAN ao criar este

projeto de modernização do sistema de trânsito brasileiro. Entendem-se a falta

de segurança e preparo das vias para suportar os crescentes volumes no

fluxo de veículos, tanto dentro de cidades quanto em estradas.

 

Por isso o SINIAV torna-se essencial para a correção das atuais falhas de

gestão de tráfego. Caso o funcionamento do projeto seja atingido com perfeição,

em um futuro próximo será possível trafegar pelas avenidas com maior

tranquilidade. Mesmo em vias muito movimentadas, a proposta é que pelo

menos sejam diminuídos os congestionamentos.

 

Para que seja possível instalar o SINIAV de maneira efetiva em uma cidade,

é necessário utilizar grandes quantidades de componentes. O mais básico deles

é um chip eletrônico que pode ser anexado às placas dos carros ou então colado

nos para-brisas deles. Este chip deve conter uma série de informações, como

número serial do chip, placa, chassi e RENAVAM do carro e também dados privados,

para veículos de empresas.

 

Para realizar a comunicação com as placas eletrônicas e as centrais de processamento,

utilizam-se antenas transmissoras. Para elas são exigidos vários padrões de qualidade,

fato comprovado pelos termos utilizados na resolução já citada. Nela, o DENATRAN exige

que todas as antenas utilizadas permitam a leitura e gravação de dados nos chips analisados.

 

Mais do que isso, é necessário que a leitura possa ser realizada em veículos que

estejam em velocidades de até 160 Km/h e a gravação em veículos que desempenhem

velocidades de até 80 Km/h. Outra exigência é relacionada ao alcance das antenas, que

deve ser de pelo menos cinco metros.

 

Por fim, todas as antenas precisam oferecer pelo menos 99,9% de desempenho

nas leituras dos veículos que passarem em seu raio de alcance. As informações

capturadas pelos sensores são enviadas a outros equipamentos por meio de

interfaces seriais, paralelas, USB ou ethernet.

 

Cada DETRAN estadual deve ser equipado com uma central de recepção de

informações. 

Enviadas pelas antenas, estes dados recebidos devem ser sincronizados com

centrais nacionais para que, sempre que houver necessidade, sejam emitidos

alertas sobre roubos, furtos e problemas com cargas.

 

Funcionalidades e aplicações

 

Há uma série de aplicações práticas que podem representar um enorme avanço na

tecnologia empregada na fiscalização e controle de trânsito. Confira quais são as

principais apostas que surgem junto com o SINIAV e entenda os motivos de

tamanha expectativa.

Fiscalização eletrônica 2.0

 

Radares para avanço de semáforo ou velocidade acima do permitido ainda existirão,

mas a fiscalização eletrônica deve ganhar um novo significado a partir do SINIAV. 

Sempre que um veículo estiver irregular (impostos atrasados, multas sem pagamento

ou problemas com licenciamento) as antenas emitirão informações às centrais.

 

Fonte da imagem: Frank C. Müller

 

As mesmas centrais enviam informações para policiais de trânsito que serão

responsáveis pela fiscalização de veículos em uma blitz, por exemplo.

Dessa forma, quando houver alguma blitz programada, este veículo irregular

será parado automaticamente e o motorista será autuado.

 

Mais segurança contra roubos

 

Se um carro for roubado, o proprietário deve informar a polícia sobre a situação.

Com o sistema eletrônico, todas as antenas de fiscalização enviarão informações

à polícia sobre a localização do veículo, assim que ele passar por alguma delas.

 

É uma maneira prática e rápida de localizar carros em movimento. Apesar de não

serem tão eficientes quanto equipamentos de rastreamento por GPS, 

as antenas do SINIAV podem fornecer dados essenciais para que os responsáveis

pela busca possam traçar triangulações na caça pelos bandidos.

Organização do trânsito

 

Talvez esta seja a função mais desejada por grande parte dos motoristas.

O problema é que apenas será possível criar esquemas de fluxo de tráfego

se todos os veículos estiverem cadastrados no SINIAV. É por isso que este

tipo de melhoria só poderá começar a ser visto em 2014, ano em que o

sistema deve estar consolidado.

 

Fonte da imagem: BrokenSphere

 

A ideia é que sejam criados fluxos em grandes cruzamentos. Para isso,

antenas de rastreio seriam instaladas e permitiriam que as centrais automáticas

pudessem controlar os semáforos de acordo com o volume de veículos em cada

sentido analisado. Assim, os semáforos não seriam mais controlados por tempo,

mas sim por demanda.

Também para empresas privadas

 

Esta vantagem do SINIAV já pode ser vista em muitos shoppings. Pagando

antecipadamente ou cadastrando-se em alguns serviços, os motoristas podem

entrar e sair de shoppings, mercados e outros estabelecimentos sem pagar

estacionamento, já que a conexão eletrônica pode ser feita rapidamente.

 

Postos de pedágio também podem ser beneficiados com o sistema pelo mesmo motivo.

O desafio é criar sistemas que permitam o pagamento de multas leves referentes a

estacionamentos em local proibido ou então a compra de cartões de parada para que

até este tipo de ação seja mais dinâmica do que é atualmente.

 

Fonte da imagem: Jonnie Nord

 

Rastreamento de cargas

 

Similar ao rastreamento de veículos roubados, mas disponibilizado para empresas de

transporte.

Por exemplo, podem ser cadastrados caminhões para o rastreamento e a cada vez

que ele passar por uma antena, os dados são atualizados nas centrais do DENATRAN 

e enviados para a empresa contratante.

 

Além de melhorar a fiscalização do transporte, também é possível garantir mais

segurança para os motoristas e empresários, que podem localizar suas cargas

mais rapidamente, já que carretas também devem ganhar seus próprios chips

(independentes do chip utilizado no truck).

 

Quando isso será realidade?

 

O projeto já vem sendo discutido desde 2006, quando o DENATRAN divulgou

as primeiras informações. Quase cinco anos depois, ainda não existem muitos

avanços na instalação do sistema, mas a história deve começar a mudar.

 

Fonte da imagem: Osvaldo Gago

 

Os planos para o SINIAV afirmam que até o final de 2014quase todos

os veículos do Brasil estarão cadastrados com chips eletrônicos. 

Quando a lei entrar em vigor oficialmente,

os motoristas que não estiverem adequados ao sistema SINIAV serão

multados e perderão cinco pontos em suas carteiras.

Quem deve ser cadastrado?

 

Novamente recorremos à Resolução do DENATRAN para responder.

“Nenhum veículo automotor, elétrico, reboque e semirreboque poderá

ser licenciado e transitar pelas vias terrestres abertas à circulação sem

estar equipado com a placa eletrônica de que trata esta Resolução”.

 

Isso significa que todos os carros, motos, carretas para carregamento

de barcos, reboques e quaisquer outros que trafeguem por via terrestre

(salvo veículos bélicos militares) deverão possuir placas eletrônicas

cadastradas nos servidores do SINIAV.

Lá fora...

 

O Brasil não é o inventor deste sistema, mas é um dos primeiros a

tentar aplicá-lo como uma lei.

Fora daqui, são raros os países que o utilizam como solução do

transporte, sendo mais empregados em empresas privadas

de rastreamento de veículos roubados.

 

Exemplo disso é a Tracker, uma das primeiras fabricantes

a receber homologação do DENATRAN para a fabricação

de dispositivos. Sendo parte integrante do Tracker VSR Group,

ela já está presente em 18 países com sistemas privados

de rastreio de carros e motos.

 

Na Noruega, uma cidade chamada Trondheim já apresenta

um sistema parecido. É verdade que a população de 120 mil pessoas

(e quase o mesmo número de carros) nem se compara a de uma

cidade como São Paulo, mas o sistema-modelo é base para muitas lições.

Lá, todos os carros são

ligados a uma rede sem fio que controla todo o tráfego da cidade.

 

Os planos do governo brasileiro dizem que a Copa do Mundo de 2014

deve ser realizada com o SINIAV já em funcionamento. Será que esse

desejo será transformado em realidade nas ruas brasileiras?

Deixe um comentário nos contando o que pensa sobre estas novidades na tecnologia

do trânsito.

 

Infográfico por Nick Mancini  

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OBJETIVOS SINIAV

O sistema abrangerá todos os veículos em circulação, e permitirá a conectividade das informações contidas na placa eletrônica instalada entre diversos órgãos públicos e entidades privadas.

Os principais objetivos do Projeto SINIAV são:

A) Gerenciamento de Trânsito

  • Disponibilização de informações on-line sobre as condições de tráfego das vias monitoradas;
  • Detecção automática de anomalias de tráfego;
  • Controle de velocidade e tempos de percurso nas vias estratégicas;
  • Contagem classificada de veículos;
  • Matriz de origem e destino de viagens motorizadas;
  • Identificação e rastreamento de veículos cujo tráfego requeira tratamento especial (cargas perigosas, superpesadas, veículos especiais, ambulâncias,...);
  • Disponibilização de relatórios e estatísticas para gestão de trânsito.

B) Fiscalização de Trânsito

  • Identificação de irregularidades administrativas e/ou fiscais com processamento on-line das informações, análise de consistência e validação de dados de infrações de trânsito com possível emissão dos respectivos autos de infração;
  • Identificação dos veículos que passam pelos Subsistemas de Leitura de Placas possibilitando a fiscalização de rodízios, zonas de restrição de circulação, faixas exclusiva, etc.;
  • Disponibilização de relatórios e estatísticas de autuação; informações on-line sobre as condições de tráfego das vias monitoradas.

C) Segurança Pública

  • Identificação on-line de veículos com registros de ocorrências como roubo, sequestro e sinistros com processamento on-line das informações, análise de consistência e envio para central de monitoramento;
  • Identificação e prevenção de clonagem de veículos;
  • Geração e distribuição automática de lista de exceções para todos os Subsistemas de Leitura de Placas instalados;
  • Acionamento automático de apoio tático policial através de alertas eletrônicos emitidos;
  • Disponibilização de relatórios e estatísticas de registro de passagens com ocorrência.

D) Receitas Acessórias

  • Utilização das posições do mapa de memória destinadas à área privada;
  • Utilização da Placa de Identificação Veicular Eletrônica como meio de pagamento;
  • Integração com sistemas de logística e transporte de cargas;
  • Utilização da Placa de Identificação Veicular Eletrônica para cobrança de pedágios urbanos ou em rodovias.